quarta-feira, 24 de abril de 2013

Melhor ou pior dia para o parto. Existe isso?



Mães e médicos evitam partos em feriados, ignorando a importância de esperar que o bebê defina o momento certo de vir ao mundo. Entenda como as formas de nascimento interferem na saúde da mãe e do bebê.

por Gabriel Moro / design: Fernanda Didini / Ilustrações: Anna Cunha




Um estudo feito na Universidade Harvard, nos EUA, por Alexandre Chiavegatto Filho, hoje pós doutorado na Faculdade de Saúde Pública da USP, mostrou que ao analisar quase 2 milhões de nascimentos na capital paulista na última década, um dos dias prediletos para o parto seria o Dia Internacional da Mulher, dia 8 de março. Já o Natal e Ano-Novo são os mais rejeitados, assim como finados, em 2 de novembro. Essas datas renegadas registram média de 360 partos cada uma, ante os cerca de 529 partos dos outros dias do ano. O pesquisados vê duas razões por trás dessa tendência: os pais não querem o aniversário do novo membro relacionado a uma ocasião negativa e têm certa resistência a passar feriados inteiros no hospital.

A palavra final é do bebê

A ideia de que a conveniência interfere na decisão de agendar o final da gravidez ganha força ao se constatar que, entre 2001 e 2010, houve queda de 10,2% no número de mulheres que dão à luz aos domingos - dias considerados de folga. "As cesárias permitem essas manipulações na data", observa Alexandre Chiavegatto. "Só que, em troca da comodidade para a família a criança pode nascer prematura", aleta.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o trabalho de parto de baixo risco é feito entre 37 e 42 semanas de gestação. Mas isso não significa que toda criança esteja pronta para deixar o útero materno antes dos últimos dias desse período mais seguro. "CADA uma evolui m um ritmo", lembra Julio Elito Junior, professor do Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo. O médico explica que os pulmões, por exemplo, completam o desenvolvimento nos últimos dias de gestação - aguardá-los é vital para evitar o desconforto respiratório. "O momento certo é decidido pelo bebê. Quando seu corpo todo estiver maduro, ele dará o aviso de que está na hora". (...)
No Brasil, na contramão do que preconiza a OMS, a taxa de cesáreas chega a 52% dos casos. "A situação é ainda mais alarmante nos hospitais particulares, onde este índice oscila entre 80 e 90%, afirma Maria do Carmo Leal, pesquisa da Escola Nacional de Saúde Pública, da Fiocruz. A discrepância seria explicada pelo fato de os especialistas da rede privada serem pagos por ato médico. Ou seja: quanto maior o número de partos realizados, maior a remuneração.
Curiosamente, um estudo com gestantes do estado do Rio de Janeiro, sob responsabilidade de Maria do Carmo, mostra que, no início da gravidez, 70% das mulheres diziam ´referir ter o filho sem a necessidade de cirurgia, porém 90% acabaram se submetendo a ela. "Medo das dores e desinformação por parte das mães existe, mas não podemos ignorar a má qualificação de alguns profissionais de saúde", critica a autora.
O fenômeno inquieta pesquisadores de diversas áreas, como Sonia Hotimsky, professora de antropologia da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Ela acompanhou a formação de obstetras em das grandes escolas da capital paulista e chegou à conclusão de que os alunos são incentivados a fazer a cesárea e, por falta de prática, muitas vezes saem da faculdade incapazes de realizar o desfecho da gravidez sem intervenções desnecessárias. Em sua tese de doutorado, Sonia argumenta que alguns professores ignoram evidências científicas de que, em boa parte dos casos, o  parto normal é a opção mais indicada. "Para piorar, as decisões sobre as condutas não são compartilhadas com as pacientes. Elas frequentemente nem são consultadas sobre  o que está sendo feito", lamenta.
"Dar a luz é uma experiência única e individualizada", reforça Daphne Rattner, professora do Departamento de Saúde coletiva da universidade de Brasília e presidente da Rede pela Humanização do Parto e Nascimento. "Para as mães, chegar informada ao hospital é uma boa forma de pressionar por mudanças", ela defende. Tomara.

Primeiros sinais: contrações uterinas, aproximadamente, a cada 10 minutos. Nesta fase o bebê encaixa e adapta a sua cabecinha ao interior da bacia da sua mãe, assumindo a posição que for mais favorável ao seu nascimento.


Dilatação: O colo do útero se dilata, em média, 1cm por hora. Em torno do 8ºcm, a bolsa das águas costuma se romper e  o líquido amniótico que funcionou como proteção para o bebê escorre.
Expulsão: Quando o colo já dilatou completamente, uns 10 cm, o bebê começa a ser expulso por uma força involuntária da mãe. Em outras palavras, a mulher faz força sem programar isso, ninguém precisa dizer para ela fazer força.

domingo, 21 de abril de 2013

From Womb to World - The journey that shapes our life: Anna Verwaal


Every year when we blow out the candles on our birthday cake we celebrate the remarkable day when our lives began.


More than three decades of research in the field of pre and perinatal psychology and health shows that the most critical formative period, and the difference in ‘thriving or surviving’between birthdays goes back even earlier than birth. Findings point to the time shortly before conception to after birth as the most sensitive and critical period in establishing patterns in all areas of our life; physical, mental, emotional, and relational.

Realizing on a personal level how these circumstances have affected us can help us to change our belief-system and greatly improve the quality of our life.
Understanding how the journey from womb to world shaped our life not only helps being able to free ourselves from the inherited patterns and beliefs we acquired while ‘marinating’ inside amniotic fluid, filled with the flavors of our mothers’ emotional life and state of mind. It will also inspire anyone who is thinking of becoming a parent and would like to know more about how to prevent their future baby from being born with an inheritance of their emotional pain, fears and unresolved issues.
Conception, the time we spend in the womb, and how we are born is truly meant to be the gift of a lifetime…for every child! Since we know now that it is so much easier to ‘build’ a healthy child than to ‘repair’ a broken adult, shouldn’t we do what we can to give babies an optimum start in life?
Because how these babies are welcomed creates the foundation for their sense of safety, self-worth and belonging…and their capacity to have healthy relationships that are based on love, empathy and trust.
In this heavily medicalized era we also need to be reminded how Mother Nature meant to welcome a new human being into the world. Why? Because there are 490.000 babies born each day. That is 5 to 6 babies that are born every second of the day.
When everyone who deals with babies and childbirth, personally or professionally, realizes how much of an impact the conception, pregnancy and birth experience has on our physical, emotional, psychological and spiritual lives we can begin to create the necessary changes that will allow for more gentle and conscious births to take place.
This will also lead to a more conscious, connected and caring world for us all…



From Womb to World - The journey that shapes our life: Anna Verwaal at T...


A questão do crescente número de bebês prematuros no Brasil.

domingo, 7 de abril de 2013

Cuidado com o Fantástico!!!


O que foi essa matéria do fantástico sobre dor do parto?!
Gente o que foi isso?!! Comparação de dor na musculatura abdominal masculina com sensação dolorosa da mulher em trabalho de parto.
A fala do anestesista foi editada, melhor crer que as partes importantes foram cortadas  p/ ficar engraçadinho no final...
Comparar o bebê nos braços após o parto com aquilo que fizeram com os homens!? Nenhuma palavra sobre os hormônios, proteção fisiológica, posição, ambiente, motivação, função da dor do parto, saúde mental... Nadinha de nada!
Deserviço... Agente vê por aqui!
Socorro!!!